Tal qual fizera Rutherford, a unidade religiosa também foi uma de suas politicas. Com o objetivo de promovê-la, Knorr adotou e aprimorou a prática da excomunhão. Primeiramente, ela tinha como objetivo punir pessoas acusadas de discordar da religião, tendo depois sido ampliada para incluir todos aqueles que eram acusados dos pecados comumente citados nas Escrituras. Conforme as décadas se passaram, a organização religiosa passou a regulamentar com muitos detalhes o relacionamento dos cristãos com desassociados – a tal ponto que hoje se requer no mínimo um ano para que um excomungado seja inquirido (unicamente pelos anciãos) se deseja considerar a possibilidade de voltar ao rebanho (Em Busca da Liberdade Cristã, páginas 290-396).
A atividade de Knorr como presidente da Sociedade Torre de Vigia terminou em 1977, quando este veio a falecer. Um ano antes, no que Raymond Franz chamou de “revolução interna”, o poder saiu das mãos de um único homem e passou a ser compartilhado entre os membros da diretoria da Sociedade. Estava criado o que se convencionou chamar de Corpo Governante.
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