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Nathan Knorr

Com a morte de Rutherford em 1942, Nathan Knorr (foto à esquerda) foi o nome escolhido para ser o novo presidente da Sociedade Torre de Vigia. Este último não tinha o carisma de Russell e nem o estilo autoritário de Rutherford; em compensação, tinha um tino organizacional que veio bem a calhar. A obra de pregação iniciada por Russell e ampliada por Rutherford teve em Knorr o seu maior impulso. A Escola Bíblica de Gileade começou a funcionar já em 1943, em plena Segunda Guerra, e desde então tem enviado, a cada ano, dezenas de missionários a diversas partes do mundo, resultando em hoje as Testemunhas estarem presentes em quase 240 países. 

Tal qual fizera Rutherford, a unidade religiosa também foi uma de suas politicas. Com o objetivo de promovê-la, Knorr adotou e aprimorou a prática da excomunhão. Primeiramente, ela tinha como objetivo punir pessoas acusadas de discordar da religião, tendo depois sido ampliada para incluir todos aqueles que eram acusados dos pecados comumente citados nas Escrituras. Conforme as décadas se passaram, a organização religiosa passou a regulamentar com muitos detalhes o relacionamento dos cristãos com desassociados – a tal ponto que hoje se requer no mínimo um ano para que um excomungado seja inquirido (unicamente pelos anciãos) se deseja considerar a possibilidade de voltar ao rebanho (Em Busca da Liberdade Cristã, páginas 290-396). 

A atividade de Knorr como presidente da Sociedade Torre de Vigia terminou em 1977, quando este veio a falecer. Um ano antes, no que Raymond Franz chamou de “revolução interna”, o poder saiu das mãos de um único homem e passou a ser compartilhado entre os membros da diretoria da Sociedade. Estava criado o que se convencionou chamar de Corpo Governante. 

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