Pelo visto, tudo começou em setembro (2001) quando, em pesquisas escolares, uma Testemunha de Jeová de Portugal encontrou no site da ONU o nome Watchtower Bible and Tract Socíety of New York, Inc (Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Nova Iorque) como integrando uma lista de ONGs associadas a essa entidade. A reação dessa Testemunha, que assina como Daniel de Carvalho, foi de incredulidade. Assim, imediatamente teria escrito ao escritório da Torre de Vigia, em Portugal, requerendo explicações, mas ainda crente de que havia um equívoco por parte da ONU, pois, segundo argumentou, em razão de a ONU ser a “fera” política de Apocalipse, seria inadmissível que a Torre de Vigia se ligasse à ONU, o que constituiria uma clara ligação com o sistema político, algo tão combatido por ela.
A princípio, essa simples associação como ONG pode não parecer uma incoerência de princípios. Mas, segundo os contratos assinados, os quais são necessários para algum organismo ser aceito como ONG, é exigido que tais organismos concordem com os objetivos da ONU – e até os promova. Uma simples olhada nesses objetivos, que foram citados resumidamente no início deste capítulo, dar a muitos a certeza de que são definitivamente incompatíveis com a política de neutralidade defendida pela Torre de Vigia, pois equivale a reconhecer a ONU como um legítimo órgão em prol da paz mundial e uma clara rejeição do Reino de Deus.
Em resposta à carta de Daniel de Carvalho, o escritório de Portugal emitiu a seguinte resposta, a qual é datada do dia 8 de outubro de 2001 e assinada apenas pela sigla SCC.
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