Dois nomes distinguem plenamente a autoridade administrativa das Testemunhas de Jeová: “escravo fiel e prudente” e “Corpo Governante”. Atualmente, os dois termos designam o mesmo grupo de pessoas, e a vasta maioria das Testemunhas de Jeová se volta para ele em busca de orientação (o alimento espiritual).
Depois que se começou a fazer uso do termo “corpo governante”, as publicações da Torre de Vigia logo começaram a trazer mais e mais artigos que citavam o capítulo 15 de Atos como justificativa bíblica para o termo.
Lemos nesse capítulo que alguns judeus da Judeia, que se haviam tornado cristãos, foram até a cidade de Antioquia, da Síria, e tentaram impor aos cristãos daquela cidade uma ordenança da Lei de Moisés chamada circuncisão. Isso causou grande confusão entre os cristãos de Antioquia, certamente grande parte deles de origem pagã; portanto, pessoas que se tornaram cristãos, sem que lhes fosse exigido que passassem pelo processo da circuncisão. O que os judeus da Judeia afirmaram-lhes é que passar pelo processo da circuncisão era essencial para a salvação, algo que contrariava o que eles certamente ouviram daqueles que lhes haviam administrado o batismo em nome de Cristo. Paulo e Barnabé, que estavam em Antioquia, foram enviados a Jerusalém, cidade que ficava na região da Judeia, onde moravam os apóstolos; os cristãos de Antioquia presumiram poder obter deles uma decisão definitiva e segura sobre o assunto da circuncisão, quanto a se era ou não era essencial para a salvação. O relato de Atos mostra que os apóstolos se reuniram e tomaram uma decisão favorável aos cristãos de Antioquia. Ao final uma carta escrita pelos apóstolos foi enviada aos cristãos espalhados por diversas cidades do império romano.
Comentários
Postar um comentário