O autor do livro, como mais tarde veio se saber, era Frederich W. Franz. Em que ele se baseou então para determinar 1975 como uma provável data para o fim do mundo? As pessoas que folhearam o livro por ocasião de seu lançamento, nos congressos de 1966, puderam ver, ainda no final do primeiro capítulo, uma extensa tabela que consistia na determinação e soma dos períodos da história bíblica. Uma vez tendo estabelecido que Adão foi criado em 4026 AEC, Franz contou 6000 mil anos a partir de então e obteve 1975 EC (considerando que não houve ano zero).
Restava à frente, na conclusão dele, o sétimo milênio da história humana. Mas em que isso garantia que 1975 podia marcar o início do milênio mencionado no capítulo 20 de Apocalipse? Franz serviu-se da declaração bíblica de que para Deus um dia pode equivaler a mil anos (Salmo 90: 4) e, relacionando isso com o sábado, o dia subsequente aos seis dias criativos, segundo Gênesis, pareceu-lhe apenas lógico que o sétimo dia (de mil anos) da história humana correspondesse ao milênio do capítulo 20 de Apocalipse. Dessa forma, com base em suposição, Franz concluiu o primeiro capítulo do livro fazendo impactantes declarações a respeito do que provavelmente poderia acontecer em 1975:
Assim, dentro de poucos anos em nossa própria geração atingiremos o que Jeová Deus poderia considerar como o sétimo dia da existência do homem. Quão apropriado seria se Jeová Deus fizesse deste vindouro sétimo período de mil anos um período sabático de descanso e livramento, um grandioso sábado de jubileu para se proclamar liberdade através da terra a todos os seus habitantes! Isto seria muito oportuno para a humanidade. Seria muito apropriado da parte de Deus, [...] Não seria por mero acaso ou acidente, mas seria segundo o propósito amoroso de Jeová Deus que o reinado de Jesus Cristo, o “Senhor do sábado”, correspondesse ao sétimo milênio da existência do homem (conforme citado em Crise de Consciência, páginas 246 e 247).
É verdade que Franz não diz taxativamente que 1975 ficaria marcado como o ano em que Deus interviria diretamente nos assuntos humanos, exterminando toda a humanidade, exceto as Testemunhas de Jeová. Mas as suas suposições foram levadas a sério talvez pela maioria das Testemunhas, que na época ascendiam a pouco mais de um milhão. Como pode ser visto na tabela da próxima página, o número de Testemunhas quase dobrou nos anos que se seguiram, tendo 47% de crescimento apenas nos anos que antecederam a 1975. Qual a razão desse aumento vertiginoso? Minha suposição é que todos aqueles que creram nas argumentações de Franz passaram a fazer uso delas no seu serviço de casa em casa e, em consequência, milhares de novos se achegaram à organização porque também creram na argumentação que se lhes apresentaram.
1960 -----916.332
1965 -----1.109.806 => + 21%
1970 -----1.483.430 => + 33,5%
1975 -----2.179.256 => + 47%
1980 -----2.272.278 => + 4,3%
Em corroboração dessa tese, a mesma fonte nos informa que, no quinquênio seguinte a 1975, o aumento foi de apenas 4, 3% (2.272.278). Se levarmos em conta que nesse período milhares de novos ingressaram na religião, essa estatística só se justifica se presumirmos que outros milhares a deixaram – ante a decepção que foi 1975.
Mas como foi possível que milhares ou mais de um milhão de pessoas tenham se deixado levar por apenas uma suposição? A verdade é que o palavreado de Brooklyn não se restringiu ao livro de 1966. Nos anos seguintes foram feitas claras referências a 1975, como se pode ler nas citações abaixo:
Será que o dia de descanso de Deus decorre paralelamente ao tempo em que o homem tem estado na terra, desde sua criação? Parece que sim [...] Em que ano, então, terminariam os primeiros 6.000 anos do dia de descanso de Deus? No ano de 1975. Isto é digno de nota, especialmente em vista de que os “últimos dias” começaram em 1914, e que os fatos físicos de nossos dias, em cumprimento da profecia, marcam esta como a última geração deste mundo iníquo. Por conseguinte, podemos esperar que o futuro imediato esteja cheio de eventos emocionantes para aqueles que depositam sua fé em Deus e em suas promessas. Isto significa que dentro de relativamente poucos anos testemunharemos o cumprimento das profecias restantes que têm que ver com o “tempo do fim” (Despertai! de 22 de abril de 1967, página 20, conforme citada em Crise de Consciência, página 250; os sublinhados de Raymond Franz foram substituídos pelos meus).
O futuro imediato com certeza estará repleto de eventos climáticos, pois este velho sistema se aproxima de seu fim completo.
Dentro de alguns anos, no máximo, as partes finais da profecia bíblica relativas a estes “últimos dias” terão cumprimento, resultando na libertação da humanidade sobrevivente para o glorioso reino milenar de Cristo. Que dias difíceis, mas, ao mesmo tempo, que dias grandiosos estão bem à frente! (
A Sentinela de 1º de novembro de 1968, página 660, conforme citada em
Crise de Consciência, página 251).
O artigo de que se extraiu a próxima citação intitula-se “O Que Trará a Década de 1970?”
O fato de que já se passaram quase cinqüenta e cinco anos do período chamado de ‘últimos dias’ é altamente significativo. Quer dizer que restam apenas alguns anos, no máximo, antes de o corrupto sistema de coisas que domina a terra ser destruído por Deus (Despertai! de 22 de abril de 1969, página 13, conforme citada em Crise de Consciência, página 251).
As próximas citações são do livro A Paz de Mil Anos Que Se Avizinha, cujo autor é Frederich W. Franz. Publicado em 1969, o livro dá sequência às várias referências que já se fez sobre o que poderá acontecer na década seguinte (os colchetes são de Raymond Franz).
Mais recentemente, pesquisadores sérios da Bíblia Sagrada verificaram novamente a sua cronologia. Segundo os seus cálculos, os seis milênios da vida da humanidade na terra terminariam nos meados da década de mil novecentos e setenta. Portanto, o sétimo milênio a partir da criação do homem por Jeová Deus começaria em menos de dez anos [...] A fim de que o Senhor Jesus Cristo seja ‘Senhor até do Sábado’, seu reinado de mil anos terá de ser o sétimo de uma série de períodos de mil anos ou milênios. (Mateus 12:8, Al) Seria assim um reinado sabático (páginas 25 e 26 do livro, conforme citado em Crise de Consciência, página 252).
Com a chegada da década de 70, a revista Despertai! voltou a fazer referência ao acontecimento mais esperado da década. Leiamos:
NOSSA geração presenciará o fim da atual ordem assolada de pressões. Com efeito, há até boa razão para se esperar que uma nova ordem de Deus possa começar
na presente década. Por que isto? [...] Se aplicarmos a declaração bíblica de que, para Jeová Deus, ‘mil anos são como um dia’, isto significaria que os seis mil anos da existência do homem são como apenas seis dias à vista de Deus. (Sal. 90:2; 2 Ped. 3:8) O vindouro reinado milenar de seu Filho seria então um sétimo “dia” após aqueles seis. Seria perfeitamente apropriado ao padrão profético de um período sabático de descanso seguir seis períodos de trabalho e labuta. Assim, ao nos aproximarmos do término de seis mil anos de existência humana, durante esta década, há emocionante esperança de que um grandioso Sábado de descanso e alívio se acha deveras às portas (
Despertai! de 22 de abril de 1972, páginas 26-28).
Para enfatizar a questão, o artigo trouxe também um gráfico, que é reproduzido a seguir, conforme consta em Crise de Consciência, página 253.
Um periódico mensal, de circulação apenas entre as Testemunhas, também fez chocantes referências aos acontecimentos esperados. Leiamos:
Em vista do curto período de tempo que resta, desejamos fazer isso [intensificar o serviço de visita aos lares] tão amiúde quanto as circunstâncias o permitam. Apenas pensem, irmãos, restam menos de noventa meses até que se completem os 6.000 anos da existência do homem na terra (Ministério do Reino de maio de 1968, página 4, conforme citado em Crise de Consciência, página 255).
Receberam-se notícias a respeito de irmãos que venderam sua casa e propriedade e que planejam passar o resto dos seus dias neste velho sistema de coisas empenhados no serviço de pioneiro. Este é certamente, um modo excelente de passar o pouco tempo que resta antes de findar o mundo iníquo. — 1 João 2:17 (
Ministério do Reino de julho de 1974, páginas 3 e 4, conforme citado em
Crise de Consciência, página 255).
Diante das declarações acima, como se pode dizer que nunca se fez nenhuma declaração taxativa de que algo aconteceria em 1975? Essa declaração de fato não se encontra em parte alguma, mas toda a argumentação desenvolvida faz que se obtenha o mesmo resultado. Adicione a isso as visitas semestrais que fazem às congregações os representantes da Torre de Vigia, conhecido entre as Testemunhas como superintendentes de circuito. Relata-se que estes fizeram muitas declarações exacerbadas pelo mundo inteiro. Na qualidade de representantes da entidade religiosa, esses homens recebem por escrito grande parte do que devem dizer nas suas visitas às congregações. É possível que nesses escritos também nunca constasse declarações específicas sobre 1975, mas certamente podiam seguir a mesma linha que se pode ler nas citações acima. E quem já foi ou é Testemunha de Jeová sabe o quanto esses homens são treinados para usar a arte de persuasão no que diz respeito a exortar a que se intensifique o serviço de visita às casas. Então, com 1975 dobrando a esquina, quão fácil deve ter sido para alguns exercitarem a sua arte persuasão!
Agora presumo que ao leitor seja compressivo porque o número de Testemunhas dobrou em apenas uma década. Não foi apenas em razão de uma suposição lá em 1966. Pois, como vimos, seguiu-se uma longa lista de afirmações persuasivas no que diz respeito ao que poderia acontecer em 1975. Quem foi Testemunha de Jeová na época, certamente pôde presenciar que os anos eram de vivas expectativas – as quais se provaram falsas.
É verdade que também foram dados alertas sobre não viver com uma data em mente. A revista A Sentinela de 15 de dezembro de 1974, por exemplo, debaixo do subtítulo “Não servimos apenas até certa data”, a autoridade religiosa chama a atenção para o fato de que os cristãos primitivos sabiam que uma “tribulação” viria sob Jerusalém, mas não decidiram ser cristãos apenas até então. E prossegue:
E o mesmo se dá hoje entre os verdadeiros cristãos, que reconhecem em base do cumprimento da profecia bíblica, que o fim deste inteiro sistema iníquo de coisas está próximo. É verdade que a mais exata cronologia bíblica disponível indica que 6.000 anos da existência humana terminarão em meados da década de 1970. De modo que estes cristãos estão intensamente interessados para ver se isto coincidirá com o irrompimento da “grande tribulação” dos nossos dias, a qual eliminará da terra todos os iníquos. Pode coincidir.
Mas eles nem mesmo tentam predizer com exatidão quando virá a destruição do sistema iníquo de coisas de Satanás. Estão contentes em esperar e ver, reconhecendo que nenhum homem na terra sabe a data. — Mat. 24:36 (
A Sentinela de 15 de dezembro de 1974, páginas 754 e 755).
Outros dois artigos na mesma linha apareceram na revista A Sentinela de 1º de novembro de 1975. O primeiro deles, com o título “Por que não fomos informados acerca “daquele dia e daquela hora” ”, tem como texto base Mateus 24:42, que diz: “Mantenham-se vigilantes, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor”. Mas notem: essa revista é de novembro de 1975. A essa altura, já parecia evidente a muitos que as previsões iriam fracassar. Dando esses alertas às vésperas e em pleno 1975, a Organização claramente deixou de fazer jus ao nome Torre de Vigia.
Esse nome remete à antiguidade, uma época em que as cidades comumente eram muradas com o fim de proteger-se de tropas invasoras. Nessas muralhas podiam-se construir torres altas, onde vigias podiam ver, à distância, o deslocamento de tropas vindo em direção à cidade e, a tempo, soar um alerta de modo a mobilizar tropas de defesa. A Organização Torre de Vigia, que alega servir-se do espírito santo para fornecer alertas apropriados em tempo conveniente, soou de fato alertas, mas ficou evidente que, enquanto nesse estágio, agia como falsária, representando não a Deus, mas apenas promovendo a si mesma.
A organização religiosa cita, em sua defesa, uma solicitação de precaução quanto a datas que apareceu na revista A Sentinela de 1º novembro de 1968; mas considerando que, depois disso, diversas outras declarações foram feitas em sentido contrário, como podem esperar que se levassem a sério palavras de 1968? Mas esse tipo de justificativa é típico dessa entidade religiosa. O livro Proclamadores do Reino, já várias vezes citado até aqui – em muitos casos, simplesmente para conceder direito de defesa à Torre de Vigia –, também tem algo a dizer sobre 1975. Leiamos:
“Diga-me, que significa esse 1975?”
As Testemunhas já por muito tempo partilhavam a crença de que o Reinado Milenar de Cristo viria depois de 6.000 anos da história humana. Mas quando terminariam os 6.000 anos da existência humana? O livro Vida Eterna — na Liberdade dos Filhos de Deus, lançado (em inglês) numa série de congressos de distrito em 1966, apontava para 1975. Já no congresso, quando os irmãos examinaram o conteúdo, o novo livro suscitou muitos comentários sobre 1975.
No congresso realizado em Baltimore, Maryland, F. W. Franz deu o discurso concludente. Ele começou por dizer: “Pouco antes de eu subir à tribuna, um jovem se aproximou de mim e disse: ‘Diga-me, que significa esse 1975?’” O irmão Franz mencionou muitas perguntas feitas sobre se a matéria no novo livro queria dizer que em 1975 o Armagedom teria terminado, e Satanás estaria amarrado. Ele disse, em síntese: ‘Pode ser. Mas não estamos dizendo isso. Todas as coisas são possíveis a Deus. Mas não estamos dizendo isso. E que ninguém seja específico ao falar sobre o que irá acontecer a partir de agora até 1975. Mas, prezados irmãos, a grande questão é: o tempo é curto. O tempo está-se esgotando, não resta dúvida sobre isso.’
Nos anos que se seguiram a 1966, muitas Testemunhas de Jeová agiram em harmonia com o espírito do conselho dado. Todavia, outras declarações foram publicadas sobre esse assunto, e algumas foram provavelmente mais taxativas do que seria aconselhável. Isso foi reconhecido em
A Sentinela de 15 de setembro de 1980 (página 17). Mas as Testemunhas de Jeová foram também acauteladas no sentido de se concentrarem principalmente em fazer a vontade de Jeová e não ficarem excessivamente preocupadas com datas e expectativas de pronta salvação (
Proclamadores do Reino, página 104; para apoiar a última frase desta citação, a Torre de Vigia cita as últimas três revistas citadas acima).
Considerando quão traumático foi para muitos o ano de 1975, cabia à organização religiosa expressar-se com um sincero pedido de perdão. Mas perdão nunca foi solicitado, nem na época e nem desde então. A citação acima, que foi escrita quase vinte anos depois, bem que poderia ser mais cândida, como se propõe o livro; mas, ao passo que faz um simulacro de candura, a entidade religiosa parece estar mais inclinada a justificar-se do que propriamente fazer um reconhecimento honesto de que foi gravemente culpada com relação a 1975.
Dois anos após constatar-se o fracasso profético, a revista A Sentinela trouxe uma breve referência ao caso. As palavras são reveladoras:
Não é aconselhável que fixemos a vista em certa data, negligenciando coisas cotidianas, de que devemos normalmente cuidar, como cristãos, coisas tais como as de que nós e nossa família realmente precisamos. Talvez nos esqueçamos de que, quando o “dia” vier, não mudará o princípio de que os cristãos precisam sempre cuidar de todas as suas responsabilidades. Caso alguém tenha ficado desapontado, por não seguir este raciocínio, deve agora concentrar-se em reajustar seu ponto de vista, por não ter sido a palavra de Deus que falhou ou o enganou e lhe causou desapontamento, mas, sim, seu próprio entendimento baseado em premissas erradas (
A Sentinela de 15 de janeiro de 1977, página 57).
Convenhamos, foram de palavras assim que os anos anteriores se mostraram carentes. Mas os autores dessas palavras sãos os mesmos que, em anos anteriores, fizeram circular pelo mundo exortações de que o tempo estava se esgotando e que, portanto, abrir mão de tudo e gastar-se pelo resto dos dias no serviço de pregação era a melhor coisa a fazer. Quando alguns passaram a seguir esse conselho, os homens de Brooklyn não se furtaram a divulgar que irmãos “venderam sua casa e propriedade e que planejam passar o resto dos seus dias neste velho sistema de coisas empenhados no serviço de pioneiro”. Ainda é possível deduzir do texto que os autores se recusam a apontar o dedo para si, preferindo colocar a questão como se todos compartilhassem a culpa por terem desenvolvido “entendimento baseado em premissas erradas”.
O livro Proclamadores do Reino, citado anteriormente, menciona a revista A Sentinela de 15 de setembro de 1980 como constando um reconhecimento de culpa por 1975. Como é típico, os autores primeiro procuram tecer uma rede sobre a qual repousarão a “culpa”. Falam inicialmente que os cristãos, no decorrer dos séculos, sempre desejaram a vinda do Reino e, por terem vida curta, ansiaram que este viesse enquanto vivos estivessem. Depois afirmam que outros, no decorrer da história, em razão de esperarem o Reino, procuraram, em suas próprias mentes, acelerar a sua vinda. Finalmente, citam o alerta de Paulo contra deixar-se levar por aqueles que, por meio de palavras, alegando representar a Deus, proclamam a presença do Seu Reino (2 Tessalonicenses 2:1-3). E então prosseguem:
Nos tempos modernos, tal avidez [pela vinda do Reino], embora elogiável em si mesma, tem levado a tentativas de fixar datas para a desejada libertação do sofrimento e das dificuldades, que são o quinhão das pessoas em toda a terra. Quando foi publicado o livro
Vida Eterna — na Liberdade dos Filhos de Deus e seus comentários sobre quão apropriado seria se o reinado milenar de Cristo fosse paralelo ao sétimo milênio da existência do homem, criou-se muita expectativa sobre o ano de 1975. Fizeram-se naquele tempo, e depois, declarações que enfatizavam que se tratava apenas de uma possibilidade. Infelizmente, porém, ao lado de tal informação acauteladora, publicaram-se outras declarações que davam a entender que tal cumprimento da esperança até aquele ano era mais uma probabilidade do que mera possibilidade.
Lamenta-se que estas últimas declarações, pelo visto, tenham ofuscado as acauteladoras e tenham contribuído para o aumento duma expectativa já criada (
A Sentinela de 15 de setembro de 1980, página 17).
“Lamenta-se” foi o máximo que se conseguiu dizer. Não faz mal. As declarações de Paulo, contra deixar-se levar por aqueles que gritam ao mundo que o Reino de Deus já chegou, sempre foram oportunas no decorrer da História. Na década de 70, eram especialmente oportunas tendo em vista os pronunciamentos que vinham de Brooklyn.
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