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O Corpo Governante e o fim do mundo

Dois anos após o fiasco que fora 1975, as autoridades de Brooklyn sofreram como que uma “revolução interna” (palavras de Raymond Franz); com isso, o poder, tendo deixado de ser exclusividade do presidente, passou a ser compartilhado por um grupo de cerca de dez homens – o Corpo Governante. Este, por sua vez, tinha a responsabilidade de olhar em volta, para os milhões sob seus cuidados, e servir-se das duras lições que o passado lhe apresentava. Mas os homens de Brooklyn, pelo visto, lamentaram 1975 apenas em palavras. Sob a segurança econômica que lhes oferecem os mobiliados cômodos da sede, os homens de então, dispondo de alimentação, vestuário e tratamento médico, serviço de cozinha e faxina, roupa lavada e transporte – não deram nenhum sinal genuíno de que lamentavam o fato de que o milênio não chegou, fazendo com que os milhões sob seus cuidados passassem a acordar para a realidade e ver a vida por enfrentar – cada um às próprias custas!

Que o fim do mundo estava ainda à frente, todos se deram conta. Mas quando viria? O Corpo Governante tinha uma resposta. 

(sumário <> voltar <> avançar <> perfil do autor)


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