Conforme visto no capítulo anterior, Nathan Knorr assumiu a presidência da Torre de Vigia logo após a morte de Rutherford. Mas ficou a cargo de Frederich Willian Franz (vice de Knorr a partir de 1945), o desenlace da questão doutrinal. Pelo que se sabe, desde que ingressou na religião, no ano de 1914, ele sempre foi próximo de Rutherford, estando diretamente envolvido na produção de matéria de cunho doutrinal a partir de 1926 – e isso tem justificativa (Veja A Sentinela de 15 de março de 1993, página 31). Franz fora um aluno brilhante na universidade, e, ao final, sabia ler alemão, latim e grego; depois aprendeu espanhol, francês e português, e também veio a dominar um pouco de hebraico (Veja Apocalipse Adiado, capítulo 3, de James Penton). Assim, com Knorr na presidência, mas sem ter a arte de escrita e, principalmente, por lhe faltar desenvoltura em assuntos doutrinários, coube a Franz a tarefa de guia espiritual de toda uma religião (Crise de Consciência, páginas 78-80). E como tal, Franz provavelmente foi o maior responsável por mais uma barulhenta cavalgada rumo ao fim do mundo.
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