Desde que comecei o processo de libertação espiritual, já reli essa confissão dezenas de vezes, mas a cada vez que releio não deixo de me surpreender com o grau de submissão a que eu estava envolvido.
Esse profundo estado de submissão não é comum a todas as Testemunhas de Jeová, mas não é raro.
Todo o processo começa quando a pessoa se sente atraída pela mensagem da Torre de Vigia: o tão propagado paraíso na terra que tanto embeleza a sua literatura. O envolvimento com a religião é tudo muito simples no começo, tudo à base de convites para assistir a algumas reuniões, onde pessoas sorridentes estão a postos para recebê-lo e visitas regulares à sua casa para um animado estudo de assuntos bíblicos.
Com o tempo, à medida que se vai envolvendo com a religião, seus membros e as atividades de grupo, a pessoa vai renunciando gradualmente o controle de suas próprias decisões e vontades.
Os líderes já sabem como conseguir esse envolvimento; para isso, usam técnicas de controle da mente bastante difundidas, as quais são usadas com sucesso por muitos outros grupos, políticos e religiosos, para obter sujeição aos líderes ou a uma causa. A Torre de Vigia nunca admite que faz uso de técnicas de controle da mente, mas, uma vez que se conhece essas técnicas, não é difícil perceber o quanto estão presentes em tudo o que se relaciona às suas atividades.
Este vídeo lista várias dessas técnicas e a Torre de Vigia usa a maioria delas, como mostro a seguir.
- Quando as Testemunhas visitam as casas, elas nunca dizem claramente que o objetivo delas é converter os moradores. Primeiro ele é convencido de que Deus garante um novo mundo livre de problemas e somente depois, quando já está emocionalmente comprometido com a religião, é que toma conhecimento das exigências requeridas pela liderança.
- A Torre de Vigia tem uma mensagem materialista, o sonho de consumo de todo ser humano considerado normal. Ela oferece saúde perfeita, vida eterna, água limpa e abundante, fartura de alimento e uma boa casa para morar, além da esperança de receber de volta todos os parentes queridos que já faleceram.
- Como a pessoa é convencida de que tudo isso está disponível gratuitamente, sendo que tudo isso foi possibilitado apenas pela morte sacrificial de Jesus Cristo, nada mais natural que ela se sinta impulsionada a querer fazer algo em troca (o que seria uma demonstração de gratidão). É nesse estágio que ela começa a renunciar ao controle de sua vida.
- Não se permite muito tempo para pensar. Conta-se aos novos que este mundo está no seu fim e que é urgente tomar uma decisão, pois amanhã pode ser tarde. Uma vez que se convence disso, a pessoa passa a querer viver “nos trilhos” o tempo todo, pois, se Cristo voltar hoje, ela pode ser achada reprovada.
- As Testemunhas de Jeová são convencidas de que fazem parte de uma fraternidade internacional. Desde o começo, a família carnal é descartada como insignificante. Para reforçar esse conceito, recorre-se às palavras de Jesus Cristo sobre quem realmente eram seus irmãos e sua mãe (Mateus 12: 46-49). Isso faz com que a Testemunha tenha seus familiares apenas como pessoas da comunidade, com pouco ou nenhuma amizade de fato.
- Depois que se destrói os laços familiares e as amizades fora do círculo religioso, o que sobre é o “amor cristão” com os outros membros da religião, que comumente diz-se que é baseado em princípios. Esse amor, no entanto, é controlado diretamente pela Torre de Vigia, que determina quem pode ser amado e quem não pode. Por exemplo, se uma Testemunha é expulsa ou dissocia-se, a ordem da Torre de Vigia é que esse não deve mais ser amado. Todas as Testemunhas, portanto, passam a ser como que uma máquina com um botão de amor, que pode ser ligado e desligado, sendo que é a Torre de Vigia, com seu conceito de “amor baseado em princípios”, que possui em mãos esse botão. Quem crer que a religião é a única certa fará muitos sacrifícios para ter de volta esse “amor”.
- O desprezo pelas “coisas do mundo” é uma ideia intensamente propagada pela Torre de Vigia. Tudo o que não se relaciona com a religião deve ser visto com reserva, seja música, filmes, diversão, faculdade, emprego de qualidade. As Testemunhas são incentivadas a rever tudo o que gastam com isso, seja tempo ou dinheiro, pois esses poderiam ser mais bem empregados nos interesses da religião. Além disso, muito dessas coisas é tido como potencialmente perigoso, pois pode desviar a mente da Testemunha para possíveis outros interesses e até corromper suas ideias e acabar fazendo com que ela passe a ver a religião com olhos críticos.
- À Testemunha de Jeová é muito incentivado que ocupe todo o seu tempo com “as coisas do reino”. E a Torre de Vigia preparou uma programação bem intensa de modo a preencher cada hora do dia de toda Testemunha de Jeová. Tudo começa pela manhã, à mesa do café, quando antes de iniciar a refeição, faz-se a leitura do Examine as Escrituras Diariamente. Nos finais de semana, geralmente domingo, mas às vezes também aos sábado, a atividade seguinte é a visita aos lares, no serviço de casa em casa. Por duas vezes na semana, geralmente à noite cada Testemunha tem que comparecer a reuniões de cerca de 90 minutos cada. Mas antes disso, é preciso ler uma porção de matéria relacionada a essas reuniões, pois geralmente se solicitará que se manifestem a respeito deles. Também há as muitas revistas e livros publicados pela Torre de Vigia, os quais se solicitam que sejam lidos por inteiro para se inteirarem sobre as crenças. Muitas Testemunhas, mesmo durante a semana, ainda fazem visitas de estudo, geralmente de pessoas que mostraram algum interesse na primeira visita. Também se requer das famílias que tenham um estudo familiar semanal, além de que toda Testemunha é incentivada a ter seu estudo pessoal da Bíblia e da literatura bíblica produzida pela religião. O objetivo disso é que a não se permita à Testemunha ter mais tempo para absolutamente nada; exausta com tanta atividade, a Testemunha, ainda que tenha algum questionamento sobe a religião, tenderá a deixar isso sempre para depois, para não se exaurir ainda mais. Também, assim muito ocupada com as atividades da religião, ela terá bem menos tempo para acessar informações que possam de alguma forma levá-la a ter dúvida sobre suas crenças e seus líderes.
- A Testemunha de Jeová não tem nenhuma liberdade de pensar e raciocinar por si. Ela pode apenas ler a literatura da Torre de Vigia e a Bíblia, mas não pode chegar a qualquer conclusão a não ser concordar com o que os líderes pensam.
- Com frequência é dito às Testemunhas que pregar é uma obrigação cristã e que, se não fizerem isso, terão culpa de sangue, quando Deus destruir a humanidade desobediente no Armagedom. Ter culpa de sangue significa que a Testemunha também morrerá em razão disso. Embora em outro contexto usem as palavras de 2 Pedro 3: 9 para justificar a “demora” em vir o tão pregado fim do mundo, o que significa dizer que nenhum inocente será morto no Armagedom, declarações tais as registradas em Ezequiel 3: 17-19, 33: 1-6, Romanos 10: 10 e 1 Coríntios 9: 16, são citadas em apoio de que o sangue dos “inocentes” será cobrado da Testemunha que não pregou. Com base nisso, muitas Testemunhas sucumbem à culpa e obrigam-se a participar no ministério de pregação, pois tem medo que a qualquer momento possa vir o fim e sejam elas próprias mortas nesse dia de execução.
- As Testemunhas de Jeová não podem ter acesso a qualquer informação que seja crítica ao grupo, sejam elas de fontes apóstatas ou não; tudo o que é desfavorável à religião é considerado ataques feito por pessoas usadas pelo próprio Satanás e devem ser rejeitado imediatamente; Deve-se rapidamente fechar as páginas de um livro, trocar o canal de TV e sair de um site na internet – tudo com o objetivo de não contaminar a mente com ideias contrárias ao grupo.
- Toda Testemunha de Jeová é constantemente vigiada por outras; tudo o que elas fazem de errado pode acabar sendo de conhecimento dos anciãos, caso isso seja descoberto por outra Testemunha. Toda Testemunha é incentivada a delatar seus “irmãos”, quando não conseguirem convencê-los a delatar a si mesmos. Caso a Testemunha não relate aos anciãos o que sabe de seus irmãos, pode sofrer as mesmas punições que sofrerá aquele a quem se recusou delatar.
- O reconhecimento de que o Corpo Governante é dirigido por Deus é essencial para se ganhar a salvação. Apenas as Testemunhas que seguirem todas as “orientações” (ou regras) adotadas pelo Corpo Governante é que serão salvas. Esse reconhecimento é estendido até para os anciãos locais. Periodicamente a revista A Sentinela recomenda que se obedeça aos anciãos mesmo em pequenas coisas, pois futuramente, nos dias que antecederem ao Armagedom, as comunicações podem ficar interrompidas e as Testemunhas terão apenas as orientações dos anciãos. Se não seguirem as orientações deles por aquela época tão crítica, podem acabar perdendo a vida.
- Como prova de que é orientado por Deus, o Corpo Governante com frequência cita que com algumas décadas de antecedência Russell conseguiu fazer referência ao ano de 1914, que ficou marcado na História como o ano em que teve início a 1ª Guerra Mundial. Embora se saiba que o que ele predisse muito diferia do que realmente aconteceu, isso é muito convincente para aqueles que não sabem exatamente quais foram as palavras dita por Russell.
- A Torre de Vigia, sempre que possível, procura embasar suas afirmações em descobertas das ciências e em afirmações de historiadores e cientistas renomados. O que se tem verificado, no entanto, é que algumas declarações têm sido citadas fora de contexto, passando para o leitor uma visão distorcida do que realmente quis dizer a autoridade citada. Como a vasta maioria das Testemunhas não tem condições de checar cada citação, muito disso acaba por se passar como verdade.
- Sabe-se que a música tem um grande poder de relaxamento. Com uma música apropriada, pode-se predispor os ouvintes a serem mais receptivos aos conceitos que se deseja que adotem. Nesse sentido, as Testemunhas de Jeová sempre fazem suas reuniões embaladas por melodias variadas, geralmente relacionadas ao tema das palestras que se seguirão.
- Toda amizade com “descrentes” é desencorajada. Segundo o Corpo Governante, amizades assim tendem a corromper os valores dos cristãos. Provérbios 13:20 e 1 Coríntios 15:33 são citados para apoiar esse conceito. Dessa forma, bloqueia-se mais uma possível fonte de informações críticas ao grupo.
- O individualismo é muito combatido entre as Testemunhas. Tudo é em função do grupo, tudo deve ser em função da união. A Testemunha nunca será forte sozinha, apenas em grupo é que ela conseguirá ser cristã. Provérbios 18:1 é citado como uma indicação de que quem se isola é egoísta. Essa, no entanto, é mais uma forma de manter a Testemunha subordinada às ideias do grupo, pois geralmente é constrangedor pensar e agir diferente do grupo ao qual se faz parte. A pressão do grupo é aproveitada para coibir o desvio de cada Testemunha.
- Estimula-se às Testemunhas de Jeová que devem pensar que fazem parte de um grupo exclusivo, especial, separado para Deus. Do lado de fora estão os inimigos, o mundo da humanidade sobre controle de Satanás. Não há meio termo, ou estamos do lado de Deus ou do lado de Satanás. Se não apoiamos o governo de Deus, então estamos apoiando o governo de Satanás.
- A Testemunha é muito desencorajada a ter pensamentos críticos sobre seus líderes. Isso é sinal de rebeldia e pode resultar em se ter a desaprovação de Deus. Em apoio disso, cita-se o caso daqueles que se mostraram críticos de Moisés (Corá, Datã e Abirão) e acabaram sendo exterminado por Deus.
- Testemunha que não mais aceita se subordinar ao grupo é referida por termos abusivos, humilhantes, com o fim de desencorajar outros a seguir o exemplo. Para esse caso, recorre-se às palavras de Pedro sobre o cão voltar ao próprio vômito, e a porca lavada voltar ao lamaçal (2 Pedro 2: 22).
- A Torre de Vigia orgulha-se muito de dizer que descobriu uma grande mentira religiosa: a existência de um inferno para atormentar pecadores. Segundo ela, as pessoas que acreditam na existência do inferno vivem escravizadas, com medo de pecar e serem condenadas a viverem para sempre queimando no inferno. Ela, no entanto, criou o Armagedom, o evento catastrófico em que Deus destruirá todas as pessoas que até a volta de Cristo não tiverem aceitado pertencer ao grupo religioso (veja na imagem uma simulação de como deverá ser esse evento, segundo a brochura Viva para Sempre no Paraíso na Terra). Nesse Armagedom também serão mortas todas as Testemunhas que tiverem pecados escondidos e não se confessarem a tempo aos anciãos. Em razão disso, algumas Testemunhas chegam ao ponto do desespero, tendo inclusive sonhos horríveis com esse dia de execução. Em resultado disso, algumas Testemunhas não resistem e se confessa aos anciãos, crentes de que somente se fizerem isso é que poderão ser salvas durante o Armagedom.
Nota-se que a Bíblia é usada para apoiar muitos desses conceitos. No entanto, o uso da Bíblia por si só não valida o uso da técnica se a religião como um todo não estiver devidamente fundamentada. Por exemplo, recorrer às palavras de Jesus Cristo a respeito de quem de fato eram seus irmãos e mãe é um recurso que pode ser usado por todas as religiões cristãs, cada uma incentivando os seguidores do grupo a colocarem os irmãos de fé em primeiro lugar em suas vidas em prejuízo dos parentes carnais. Isso por si só não torna nenhuma dessas religiões corretas, mas apenas serviria para fragilizar as relações familiares. O mesmo acontece quando se usa as palavras de Pedro sobre o cão voltar ao seu vômito e a porca lavada voltar ao lamaçal. Qualquer religião cristã pode fazer uso dessas palavras com referência a qualquer de seus seguidores que deixa a religião – sem, contudo, apresentar nenhuma prova de que a pessoa está deixando a religião verdadeira.
Qualquer pessoa que passa anos sendo submetida a essas técnicas de controle da mente pode ser capaz de fazer coisas inimagináveis – e que jamais faria caso fosse deixada viver a vida em um ambiente social normal, em companhias de pessoas consideradas normais.
Tome por exemplo o caso de pais que deixam seus filhos morrerem em um leito hospitalar, ainda que tenham à disposição uma equipe médica e sangue apropriado à disposição.
Como exemplo, veja o caso da jovem brasileira Juliana Bonfim da Silva, de 13 anos. Sofrendo de anemia falciforme, ela precisava com urgência de uma transfusão de sangue, mas os seus pais impediram o trabalho médico e ela acabou por vir a óbito.
Por que os pais agem dessa maneira? Porque foram convencidos de que Deus exige isso deles; e a menos que o façam, acreditam que eles próprios serão punidos por Deus, bem como também podem ser considerados excluídos da religião e perder, talvez para sempre, as relações de amizades com familiares.
Nesses casos, não importa a ideologia, as técnicas dão os mesmos resultados, seja para religiões de variados credos, seja para líderes políticos de diferentes ideologias. É óbvio que não se consegue os mesmos resultados com todas as pessoas, mas isso geralmente não importa para os líderes. No caso das Testemunhas de Jeová, é evidente que são poucos os que aceitam a mensagem delas, mas a respeito desses diz-se que ninguém vai ao Pai a menos que Ele o atraia (João 6: 44). Com essas palavras, a Testemunha dificilmente se dará conta que entrou na religião porque foi influenciada mediante o uso de técnicas de controle da mente; antes, ela se sente muito feliz porque Deus a atraiu à religião verdadeira.
Dois casos notáveis de submissão absoluta são citados a seguir:
(1) Em 1978, na Guiana, mais de 900 pessoas suicidaram-se sob as orientações de seu líder Jim Jones. Embora em alguns casos houvesse indícios de assassinato, parece que a maioria deles se deu sem nenhuma coação (https://www.youtube.com/watch?v=gEemJmzhcac, vídeo acessado em 2016, mas agora indisponível).
(2) Dentre muitos outros que ocorreram, este é um caso de Testemunha de Jeová que escolheu morrer em obediência à proibição de aceitar transfusão de sangue.
Referente ao primeiro caso, o que cito abaixo é a transcrição de parte do vídeo, que começa no tempo 5:58. Trata-se das declarações de um membro do grupo que fugiu para escapar de ser morto pelos seguranças de Jim Jones. Ele mostra o quanto uma jovem estava submissa ao líder, ao ponto de envenenar o seu próprio bebê.
A primeira pessoa que se levantou para tomar o veneno era uma jovem mãe. Devia ter uns 27 anos, e ela tinha um bebê. O bebê devia ter um ano e meio. Ela deu o veneno para o bebê e tomou o dela em seguida. Depois ela saiu e sentou-se na grama esperando o veneno fazer efeito. Era difícil acreditar. Eu podia entender os mais velhos cometendo suicídio, mas não entendia como os jovens estavam fazendo aquilo. Ela não foi forçada. Eu vi muita gente bebendo sem ser forçada. Isso foi o começo de tudo. Os primeiros foram os bebês e as crianças. Eles eram levados pelos próprios pais. Até o momento que eu vi, as pessoas estavam tomando sem serem forçadas.
Um relato parecido consta na revista Despertai! de 22 de maio de 1994. Nesta edição mostra-se a foto de mais de 20 jovens “que colocaram Deus em primeiro lugar” em suas vidas, isto é, preferiram morrer a aceitar uma transfusão de sangue. Com destaque para três deles, o artigo procura convencer o leitor que esses jovens tomaram suas decisões baseados unicamente na Bíblia, não na intepretação que lhes fizeram dela, e tinham plenas convicções de que tomaram decisão correta.
Quando a corte voltou a se reunir, na segunda-feira, 19 de julho, David Day apresentou cópias de um depoimento que Adrian — fisicamente incapaz de comparecer ao tribunal — havia preparado e assinado, declarando seu desejo de que o câncer fosse tratado sem sangue nem derivados dele. Disse Adrian:
“A pessoa medita muito sobre as coisas quando está doente, e quando está com câncer, a pessoa sabe que pode morrer e pensa nisso. . . . Eu não concordo em receber sangue, ou em permitir que seja usado; de modo algum. Sei que posso morrer se não for usado sangue. Mas minha decisão é esta. Ninguém me forçou a isso. Confio muito no Dr. Jardine. Creio que ele é um homem de palavra. Ele disse que me dará um tratamento intensivo sem jamais usar sangue. Ele me falou dos riscos. Eu entendo isso. Sei do pior que me pode acontecer. . . . Penso que se me for dado sangue isso seria como que me violentar, molestar meu corpo. Rejeito meu corpo nessas condições. Não posso pagar esse preço. Não desejo tratamento algum que use sangue, nem mesmo que inclua essa possibilidade. Resistirei ao uso de sangue.” O depoimento de Adrian terminou com este apelo: “Por favor, respeitem a mim e a minha vontade.” (Despertai! de 22 de maio de 1994, página 6).
Adrian foi batizado como Testemunha de Jeová no dia 12 de setembro de 1993, em um tanque que lhe arranjaram na sala de fisioterapia. No dia seguinte veio a óbito. Ele tinha 14 anos.
É assustador ver como a nossa percepção da realidade pode ser manipulada pra algo tão terrível.
ResponderExcluirCom certeza. Coisas terríveis aconteceram em nome dessa religião. Obrigado por sua visita e comentário. Felicidades!
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